o fim do amor

Como narciso no lago, encantara-se com seu reflexo naqueles olhos até perceber que a imagem não era sua
Desvairada, gestos abruptos, indiscreta e cínica
Louca por uma migalha de atenção.
Envergonhada, recolhera-se
Fugia dos espelhos
Os reflexos faziam sangrar as retinas
Tornara-se cega

2 comentários:

Anônimo disse...

Três considerações sobre esse post:
1)Nos meus olhos, você só reflete doçura e lucidez
2)Nunca vi alguém tão apegado à razão quanto você
3)Se cometeste algum desatino, não se culpe. Eles servem para temperar a vida.

RS disse...

Anônimo, como exercício, às vezes, descrevo neste blog emoções que não me pertencem. Nem tudo é autobiográfico. De qualquer maneira, fico feliz que me tenhas em tão alta conta. Quanto aos meus desatinos, saiba que estou completamente em paz com eles.
Abs

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Escritora iniciante, filósofa frustrada, psicóloga de botequim, jornalista por opção ou falta

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