quase véspera de aniversário

O caminho foi longo e íngrime.
Mas a viagem correu num piscar de olhos.
No geral, foi divertida.
Em alguns trechos, houve sustos.
Em outros, tédio.
Tive boas companhias
Tive más companhias, sempre as mais animadas.
Ficou um pouco de cansaço e muito fôlego para seguir, mas sem pressa.
Daqui para frente vou caminhar devagar, saboreando a paisagem em detalhes.
Não sei exatamente para onde sigo.
E não importa.
Vou em frente, sem mapas, bússolas, GPS
Posso perder-me, encontrar-me, perder-me de novo.
Na paisagem desconhecida, sofro, choro, sonho, descubro novos prazeres.
Aprendi que sempre se pode voltar para casa.
E essa certeza me libertou

EM 06/07/10

1 comentários:

Marta Brasil disse...

Lindo esse post, amiga! Bem q me avisaste q eu deveria vir mais vezs aqui. Bem, eis-me aqui.
Mais uma vez, me fazes chorar sem compaixão. Algumas vezes de tristeza... Sabes bem, como nas vzs em que falas da morte como uma velha amiga. Mas muitas e muitas vezes de alegria, de tanto rir dos teus, dos nossos devaneios. Tua melancolia poética por vezes é bela e me contamina. Como nesse teu post.
Quero lê-los sempre, por muitos e muitos anos.
Te amo, Rita Soares. Parabéns. De novo.
MB

Quem Confessa

Minha foto
Escritora iniciante, filósofa frustrada, psicóloga de botequim, jornalista por opção ou falta

Seguidores